Terminou ontem à tarde, de forma pacífica, a ocupação de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em frente ao portão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais.
De acordo com um dos coordenadores do movimento, João Israel de Souza, os manifestantes aceitaram a proposta feita pelo ouvidor agrário do Instituo Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Luasses Gonçalves.
“Tivemos êxito nessa reunião. Conseguimos chamar a atenção para o nosso problema e na semana que vem devemos ter uma reunião com superintendentes do governo”, afirma Souza.
O Incra se comprometeu a comprar a área onde fica o acampamento Emiliano Zapata e a fornecer energia elétrica e crédito aos trabalhadores rurais em curto prazo.
Em médio prazo, o instituto vai se empenhar para que a questão judicial envolvendo documentação da área seja resolvida. Os sem terra queriam mais agilidade no processo de assentamento das 60 famílias do acampamento Emiliano Zapata, na região de Ponta Grossa.
Além disso, reivindicavam um pouco de infra-estrutura para o local onde estão, o qual, de acordo com eles, não tem luz e água tratada. A área que será utilizada para a reforma agrária tem 620 hectares. Os manifestantes voltaram para o local onde fica o acampamento.