O Serviço de Atendimento Médico Móvel de Urgência (Samu) está funcionando com apenas 50% dos funcionários terceirizados em Londrina desde ontem. Os funcionários do Samu se revezam para manter o trabalho, apesar da greve. Eles pedem isonomia salarial e de carga horária e adicional de insalubridade entre servidores e terceirizados.
Os grevistas querem também a regularização do banco de horas e celebração do acordo coletivo de trabalho entre Sindicato dos Empregados de Saúde Privada (SinSaúde), administração pública municipal e o Centro Integrado de Apoio Profissional (Ciap), que fornece os profissionais de saúde para o Samu.
Júlio Cézar Aranda, socorrista e diretor-presidente do SinSaúde, reclama do salário de R$ 635, enquanto um auxiliar de enfermagem da prefeitura ganha R$ 2 mil. Ele diz que a prefeitura não quer negociar por estar no final do mandato.
A secretária da Saúde de Londrina, Marlene Zucoli, minimizou a greve e disse que a escala de serviço está fechada até quarta-feira. Ela afirma que a secretaria tem um contrato e que não há como negociá-lo, acrescentando que os cidadãos podem procurar regularmente o serviço pelo telefone 192.