Temporada e Carnaval agitam Antonina

A temporada de verão e o Carnaval devem agitar Antonina em 2006. A expectativa é reunir entre 300 e 400 mil pessoas nesse período. Uma das principais novidades será o investimento nas escolas de samba, com a intenção de tornar um dos mais tradicionais carnavais do Paraná ainda mais grandioso, segundo José Luiz Velloso, secretário municipal de Governo.

Nessa época, a cidade pacata, com um ar de interior, se transforma. As ruas ficam cheias de turistas, que são muito bem recebidos pelos habitantes de Antonina.

O começo da Operação Verão, com atividades esportivas, culturais, turísticas e de gastronomia, também vai incrementar o turismo local. Os visitantes podem ainda passar bons momentos em pontos conhecidos da cidade, como a fonte da Carioca, a Ponta da Pita, o mirante no qual se pode ver toda a Baía de Antonina. Rafting nos rios da cidade e camping também são boas pedidas.

A Usina Parigot de Souza pode ser visitada durante a temporada, com visitas programadas. "Estamos nos preparando desde junho para receber o turista agora", aponta Velloso.

A administração municipal está comemorando a reativação da linha de trem de passageiros na cidade. Técnicos do Ministério do Turismo e do Meio Ambiente já fizeram vistorias e, a partir de janeiro, os turistas poderão chegar a Antonina por meio desse transporte. A estação de trem já está restaurada e atualmente abriga o setor de recepção ao turista.

No início de 2006, o local vai funcionar como um memorial. Haverá informações sobre a história do lugar e objetos que fizeram parte de um dos principais pontos turísticos do município.

Rafael Camargo, secretário municipal de Cultura, que recentemente incorporou também a Secretaria Municipal de Turismo, conta que a idéia é transformar a viagem de trem em uma verdadeira viagem no tempo. Isso ganhará ainda mais vida com um projeto que está sendo desenvolvido pela administração municipal.

Os passageiros se vestiriam com trajes da época e fariam um passeio pela história. Chegando na estação, encontrariam produtos típicos da região para degustação e apreciação, no caso do artesanato. "Estamos querendo resgatar a história da cidade. A identidade de Antonina ficou adormecida", opina Camargo. A cidade dispõe de 503 leitos e mil lugares em restaurantes.

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