O céu de Foz de Iguaçu, na região oeste do Paraná, teve na noite de sábado (09), um fenômeno raro. Chamado de supercélulas de tempestade cumulonimbus, o cenário com trovões acabou fazendo muita gente olhar para o alto.
Em geral, supercélulas estão associadas a ventos, sendo frequentemente classificadas como tempestades severas, sendo responsáveis pela maioria dos grandes tornados e ocorrência de granizo. No entanto, nem toda tempestade supercelular produz tornados.
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O fenômeno das supercélulas são os menos comuns entre as tempestades, porém podem durar várias horas. Este tipo de tempestade é considerado um dos mais severos pelos meteorologistas, e pode atingir altitudes de até 20 km.
Por fim existem vários fatores que influenciam na severidade de uma tempestade supercelular. Os principais são a intensidade das correntes de ar ascendentes e a velocidade dos ventos horizontais nos níveis superiores.
Quanto a chuva, ela realmente veio durante a madrugada e começo da tarde em Foz de maneira intensa. A princípio, não provocou grandes transtornos no município.
Estragos em Maringá
Em Maringá, na região noroeste, uma tempestade atingiu a cidade também no sábado. A força do vento chegou a destelhar casas, derrubou árvores e deixou pessoas feridas. As rajadas passaram de 110Km/h, segundo a Estação Meteorológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM), monitorada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Entre sábado e início de domingo (8), choveu 113,8 milímetros em Maringá.