Tecnoparque atraiu 88 empresas de pesquisa

O programa Curitiba Tecnoparque, da Prefeitura, atraiu para a cidade até o momento 88 empresas de alta tecnologia. “O Tecnoparque é um diferencial importante para a competitividade da nossa empresa. O próximo passo é adquirir, ou construir uma sede dentro do núcleo empresarial”, diz Nobile Scandelari Jr, sócio e presidente da WNI no Brasil, provedora de soluções de integração de redes sem fio.

A WNI assinou recentemente contrato de adesão ao programa com a Agência Curitiba de Desenvolvimento e já recebeu o benefício oferecido pelo programa de redução do ISS de 5% para 2%. A WNI é parceira da Prefeitura na implantação de acesso a internet sem fio em 194 creches e unidades de contraturno do Município.

Paulo Cezar Raymundi, diretor da Transdata, empresa que desenvolve sistemas de gestão e presta consultoria para empresas de transporte e de logística, também vislumbra um grande futuro para o Tecnoparque.

“Queremos estar na ponta do processo de avanço da tecnologia na área de gestão e na relação entre empresas e o setor público, e participar do Tecnoparque é um passo importante”, disse Raymundi, que também assinou o termo de compromisso para instalação da empresa em uma das áreas de abrangência do programa.

A Transdata foi uma das primeiras empresas no Brasil a participar da implantação do Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e), usado para digitalizar e validar dados no transporte de cargas.

Para participar do Tecnoparque, a empresa interessada deve apresentar um projeto para análise técnica do Comitê de Fomento – formado por dez entidades do setor público e da sociedade civil organizada – para verificar a fundamentação técnica legal e assegurar incentivos fiscais oferecidos para estimular o desenvolvimento de setores de alta tecnologia em Curitiba. A Lei Complementar nº 64, publicada em 18 de dezembro de 2007 e que deu origem ao Curitiba Tecnoparque, concede benefícios fiscais às empresas.

Esse mecanismo fez com que esse segmento empresarial se desenvolvesse de forma significativa, a partir de 2008. Até o momento são 28 processos aprovados e 23 são enquadradas (22 são do parque de software) e outros 37 estão em processo de adesão. “A lógica do programa é a indução da ocupação urbana incentivada. Apenas Turin, na Itália, e Barcelona, na Espanha, têm modelos parecidos para atrair empreendimentos”, explica o presidente da Agência Curitiba, Juraci Brabosa Sobrinho.

Entre os setores considerados estratégicos para instalação no Tecnoparque estão os de sistemas de telecomunicações; equipamentos de informática; desenvolvimento de software; gestão de dados e distribuição eletrônica de informações; pesquisa e desenvolvimento; design; laboratórios de ensaios e testes de qualidade; instrumentos de precisão e automação industrial; e de novas tecnologias como a biotecnologia, microtecnologia e saúde.

O programa tem um espaço urbano caracterizado pela presença, concentração e interação de ativos tecnológicos do poder público, da iniciativa privada e de instituições de ensino e pesquisa. Além da infra-estrutura existente na cidade, a Prefeitura lidera a integração entre as empresas, universidades e institutos de desenvolvimento e de pesquisa para estruturar um novo pólo de serviços de base tecnológica.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo