O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) vem exigindo, desde 2007, que todos os órgãos públicos instituam um sistema de controle interno para evitar problemas quando da apuração de suas contas. Foi o que ocorreu com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).
Na última terça-feira, o TCE-PR julgou que as contas da instituição estão regulares, mas fez ressalvas: quer que o local implante o sistema de controle interno e questionou os motivos de o Hospital Universitário não ter feito licitações para a compra de alimentação parenteral (usada para pacientes que necessitam de sonda).
De acordo com o auditor do TCE-PR Ivens Linhares, o problema do sistema de controle interno é geral, não ocorre apenas com a Unioeste. E, segundo ele, a universidade já tomou todas as medidas necessárias à regularização, como a criação do sistema.
Sobre as licitações, ele explica que o TCE-PR entendeu que poderiam não ser exigidas no caso de equipamentos para alimentação parenteral, já que são materiais de urgência e que não há como saber quantos são necessários para o hospital com antecedência. “Aceitamos a justificativa da Unioeste.”
A assessoria da Unioeste ressalta que a auditoria foi realizada no ano de 2007 e que, desde então, foram tomadas todas as providências necessárias para responder às ressalvas.
Ainda de acordo com a assessoria, a universidade está criando o sistema de controle interno e tem aprimorado seus procedimentos contábeis e administrativos.
