O relatório final da Comissão de Análise da Tarifa do Transporte Coletivo foi entregue nesta sexta-feira (05) pelo presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior, ao diretor de Execuções do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Claudio Henrique de Castro.

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“Foi um belo trabalho”, afirmou Claudio de Castro, que é também coordenador da equipe do TCE que vai auditar a planilha da tarifa do transporte coletivo e as contas da Urbs. O diretor disse que vai analisar os dados do relatório, marcar reuniões técnicas que darão início ao trabalho da auditoria, e aproveitou a oportunidade para entregar um questionário que servirá de base para nortear os trabalhos da equipe de auditagem.

O presidente da Urbs reafirmou o apoio integral à auditoria anunciada pelo TCE e destacou que, assim que recebeu o relatório, na quarta-feira (03), o prefeito Gustavo Fruet determinou que ele fosse entregue na íntegra a todos os vereadores, à CPI do Transporte Coletivo, ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público.

“É uma determinação do prefeito a total colaboração e apoio a esta iniciativa do TCE”, disse Roberto Gregório, considerando que é mais uma instituição envolvida no esforço de identificar falhas e oportunidades de melhorias.

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A Comissão de Análise da Tarifa foi formada por decreto municipal no início de março e, ao longo de quatro meses, reuniu-se praticamente todas as semanas, debatendo ponto por ponto os itens que compõem a planilha do transporte coletivo. O trabalho que elenca mais de 100 recomendações para redução dos custos será utilizado pela CPI do Transporte Coletivo e poderá, inclusive, auxiliar a auditagem que será feita pelo TCE.

Integraram a comissão representantes da Procuradoria Geral do Município, Câmara Municipal de Curitiba; Instituto de Engenharia do Paraná; Secretaria Municipal de Trânsito; Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio Econômicos (Dieese); Secretaria Municipal de Planejamento, Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor e Fórum Popular da Mobilidade. Na condição de convidados, com direito a manifestação, questionamentos e apresentação de sugestões participaram também os sindicatos de motoristas e cobradores (Sindimoc) e empresas operadoras (Setransp).

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