Suspenso trabalho de remoção do navio Vicuña

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Os guindastes suspenderam
os trabalhos ontem.

A câmara técnica que gerencia a retirada dos destroços do navio chileno Vicuña, do terminal de inflamáveis da Cattalini, no Porto de Paranaguá, atendeu apelo do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e suspendeu o corte e a retirada do que restou do navio até a próxima segunda-feira.

Segundo o presidente do IAP, Rasca Rodrigues, dois motivos levaram à suspensão. O primeiro é que a Smit Salvage – empresa holandesa responsável pela retirada dos destroços – ainda não tem a anuência do local para onde serão levadas as cinco partes da embarcação. "Não adianta tirar daqui e deixar em barcaças nas proximidades", afirmou Rodrigues. O segundo, e principal motivo, é devido à grande concentração de pessoas no litoral para o réveillon. "A empresa pretende fazer o corte embaixo d’água. Ainda há 40 toneladas de óleo dentro do navio. Poderia haver outro vazamento e nós não podemos correr esse risco", salientou, lembrando que os trabalhos na estrutura que fica fora da água continuam.

Pesca

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) resolveram, com base nos laudos apresentados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do IAP, liberar a pesca e a comercialização de peixes, crustáceos e moluscos em parte do litoral paranaense.

Com base no parecer técnico do IAP, fica proibida a pesca, captura, extração e posterior comercialização e consumo desses animais na Baía de Paranaguá, mantendo a restrição imposta pelo parecer anterior. Portanto, estão liberadas tais atividades em alto-mar nas baías de Guaratuba e Guaraqueçaba.

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