A suspeita de gripe suína em uma passageira que seguiria de Maringá, no norte do Paraná, para São Paulo, com escala em Curitiba, no fim da tarde de sexta-feira, atrasou a decolagem do avião em cerca de três horas e levou alguns dos 130 passageiros a desistir da viagem.

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Depois de alguma resistência, a mulher com suspeita da doença acabou examinada primeiramente por um médico no aeroporto e, posteriormente, em uma clínica, onde a gripe suína foi descartada.

Ela teria sido alertada para procurar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por funcionários do hotel onde estava hospedada, visto ter utilizado muitos lenços de papel extras em razão de coriza. Consultora de gestão ambiental, ela teria recebido uma máscara dos agentes da vigilância sanitária. Mas, ao entrar no avião, pediu à comissária de bordo para trocar de lugar, pois estava ao lado de idosos.

O comandante do voo foi avisado e pediu que ela saísse, mas a mulher recusava-se a descer. “Ela se sentiu tolhida, segundo ela, em seus direitos, e com convicção afirmava que não estava com a gripe suína, mas com uma simples gripe”, disse o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio, à Rede Paranaense de Comunicação (RPC). Ela só desceu com a intervenção de Valêncio.

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Alguns passageiros desistiram da viagem em razão da demora ou por medo de contágio da doença. A empresa aérea informou que seguiu todas as recomendações da Anvisa para o controle da doença. Para esses casos está previsto que a pessoa suspeita seja encaminhada às autoridades de saúde locais.