Em alerta

Suspeita de ebola em Foz é descartada pela Secretaria de Saúde

Autoridades sanitárias de Foz do Iguaçu e da Secretaria Estadual da Saúde descartaram a suspeita de ebola em paciente atendido na Unidade de Pronto Atendimento João Samek, no município de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.

O paciente, um homem de 22 anos, é brasileiro, filho de libaneses, morador de Foz, que esteve em viagem internacional pela China, Dubai, Líbano e Itália. Ele procurou atendimento na madrugada desta quinta-feira (16) com febre, náuseas e ictirícia.

“O protocolo de suspeita de ebola foi inicialmente acionado pelos profissionais da Unidade de Saúde por conta de suas viagens. Em algum momento houve a informação de que ele poderia ter passado pelos países africanos com circulação do vírus de ebola, mas essa informação foi descartada pelo próprio paciente e as autoridades tiveram acesso a seu passaporte que não registra passagem pela África”, explicou o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Sezifredo Paz.

A Unidade de Pronto Atendimento foi temporariamente fechada e o paciente isolado, mas como o caso foi oficialmente descartado para ebola, a UPA já foi reaberta ao público. O Ministério da Saúde foi imediatamente informado da possível suspeita de ebola e acompanha todos os procedimentos tomados.

Primeiro caso

O primeiro caso suspeito de Ebola no Brasil foi identificado na semana passada, na cidade de Cascavel,no oeste do Paraná. A suspeita era de que o guineano Souleymane Bah, de 47 anos, teria contraído a doença. Ele chegou ao País em 19 de setembro, procedente de Guiné, declarando-se refugiado político, e foi internado em uma UPA da cidade, após apresentar febre.

De lá, ele foi transferido para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Fundação Oswaldo Cruz (Fio Cruz), onde permaneceu em isolamento. Bah recebeu alta nesta quarta-feira, após o segundo exame descartar a suspeita. O destino dele está sendo mantido em sigilo pelo Ministério da Saúde a pedido do próprio paciente, por conta das manifestações racistas e xenófobas publicadas em redes sociais.

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