Melhor distribuição de renda, combate ao álcool, criação de áreas de lazer e investimento em educação foram algumas das alternativas apresentadas no Seminário da Região Sul sobre Violência e Saúde Pública, que terminou ontem, como forma de combater o problema. Durante o encontro foi destacado que a violência é o que mais mata no País, depois de doenças cardíacas. No Paraná quem lidera as estatísticas de mortalidade é o trânsito.
A violência está sendo considerada caso de saúde pública, já que um terço dos recursos destinados a saúde é aplicado nos traumas decorrentes de violências. Para o deputado federal Gustavo Fruet (PMDB-PR), que foi relator da subcomissão de Violência Urbana da Câmara Federal, a questão orçamentária, com a destinando mais recursos para a solução do problema, é fundamental. Mas, segundo ele, como escassos os recursos existente, é preciso “otimizar” o que há. Outra medida considerada importante por ele foi a municipalização do trânsito.
O secretário Estadual da Saúde, Luiz Carlos Sobania, acha que a proposta mais difícil para ser implantada é o equilíbrio na distribuição de renda. “Quanto mais desigualdade social, mais violência acontece”, comenta. Para minimizar a situação, ele diz que a criação de praças e parques com atividades esportivas vão ajudar a mudar o quadro atual. Ele também reforçou que o cumprimento de leis que já existem são essenciais. “É proibido bares abertos perto de colégio. Algum foi fechado?”, questiona. Investimento em capacitação e educação também foi apontado como solução.
