A Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (Spac) continua passando por sérias dificuldades financeiras. Na última quarta-feira, o segundo leilão de obras de arte organizado para arrecadar recursos para a compra de uma nova sede foi considerado fraco. Apenas cinco lotes foram vendidos, motivando assim a sociedade a realizar novo leilão, às 21h do próximo dia 21, na Casa dos Leilões, na Rua Munhoz da Rocha, 1295.
Segundo a empresária e voluntária da Spac, Soraya Simon, a atual sede da sociedade, no Santa Cândida, é objeto de ações do Ministério Público, da Vigilância Sanitária e da vizinhança, que reclama da presença dos cerca de 800 animais entre cães e gatos. "O Ministério Público está nos dando uma chance de arrumar o dinheiro para nova sede, por isso estamos correndo para não sermos despejados", explicou.
Soraya destacou que a condição dos animais na atual sede também é precária, originando realmente a necessidade de mudança. Segundo ela, o espaço é pequeno e a cada dia novos animais são abandonados na sociedade. Além disso, o aluguel é de R$ 1,8 mil. A intenção da Spac é comprar uma área na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), onde o espaço seja suficiente.
No último dia 18 de novembro, um terço do valor que a Spac imagina ser necessário para resolver o problema foi conseguido, através de um leilão de quadros no Clube Curitibano.
