O Instituto Médico Legal (IML) de Macaé informou que somente um exame de DNA poderá confirmar se o corpo encontrado boiando a cerca de 100 quilômetros da costa do município é o do padre Adelir Antônio Carli. Segundo o IML, os restos encontrados no mar não chegam a caracterizar um corpo. São despojos humanos. Apenas uma ossada da cintura para baixo, da região pubiana e das pernas, totalmente em decomposição e com fragmentos de tecidos, informou o IML.
O delegado titular da 123ª Delegacia, Daniel Bandeira, encarregado das investigações, já encaminhou uma solicitação de material genético dos familiares do padre para que se possa fazer um exame de DNA no Centro de Genética Forence, na capital. O resultado do exame só deverá ser conhecido em no mínimo um mês
Os despojos do corpo foram encontrados na tarde de quinta-feira (3) por um rebocador que presta serviços Petrobras.
A estatal levantou a possibilidade de que os despojos fossem do padre.
O padre saiu da cidade de Paranaguá (PR) na manhã do dia 20 de abril, um domingo, alçando vôo preso a balões de gás hélio e deveria pousar em Dourados (MS). Os ventos e o mau tempo teriam desviado padre Carli de seu percurso, levando-o costa catarinense.
De acordo com informações dadas época do desaparecimento pelo Corpo de Bombeiros da cidade, pelas coordenadas recebidas pela Capitania dos Portos, o balão teria desaparecido em uma região próxima ao balneário de Penha, que fica a cerca de 74 quilômetros de São Francisco do Sul.