Sol muda o clima e tira curitibanos da toca

A manhã ensolarada de ontem (28) melhorou a cara de Curitiba e acabou motivando a população a sair de casa para ir aos parques se exercitar, passear com os cachorros e até mesmo fotografar. Nos dois parques visitados pelo Paraná Online, foi possível notar movimentações distintas. No Barigui, grande número de crianças, atletas e ciclistas. Por outro lado, o Tingui tinha mais funcionários trabalhando do que pessoas usufruindo da sua estrutura.

O veterinário Fernando Kaminski, procura ir ao Barigui semanalmente para correr, com sol ou tempo nublado. “Costumo caminhar e depois dou cinco ou seis voltas no parque”, conta. “Basta não chover que venho correr”. A menor volta no parque tem aproximadamente 3,3 km de distância. Já a maior volta, que passa por baixo da ponte que até esses dias estava alagada, perfaz um trajeto de 5 km.

Já a psicóloga Lucia Cardinale, acompanhada das filhas, aproveitou o sol para se exercitar. “Sempre venho aqui no parque, duas ou três vezes na semana”. Lucia conta que nos dias chuvosos não foi ao parque e trocou os exercícios por passatempo. “Nesses dias aproveitei para ler, ver TV e ir ao shopping”.

No Barigui, é comum encontrar fotógrafos que vão ao parque para exercitar a técnica. É o caso do professor de educação física Edi Born. “Venho direto dar aula aqui no parque e quando sobra um horário, pego a máquina que fica no carro e venho fotografar”. Para Born, o melhor horário para a prática é das 8h às 10h.  “Fotografo as árvores em diversas épocasdo ano para comparar as paisagens de acordo com cada estação”, conta.

Sombra

Já no Tingui, a tranquilidade para passear com os cachorros é o que mais agrada a engenheira agrônoma Magdalena Visca. A uruguaia de Montevidéu mora mais próxima ao Barigui, mas prefere ir ao Tingui uma vez na semana e explica o motivo. “É melhor para os cachorros e para mim. No meu entendimento de parque, deve existir uma trilha com árvores, com sombra, o que não existe no Barigui”. Quanto ao parque ser mais vazio, ela não vê isso como um problema. “Aqui posso vir tranquila, ando com calma sem muitas pessoas em volta e mesmo assim me sinto segura. Parque perigoso tem na minha cidade. Lá às sete da manhã você pode ser assaltada, a pasta base (crack) está deixando o Uruguai uma situação complicada”, relata a estrangeira.

Marco Charneski
Para muitos moradores da capital, frequentar parques faz parte da rotina.
Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna