Sociedade Protetora dos Animais faz leilão para comprar nova sede

A Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba está passando por sérias necessidades financeiras. É urgente a mudança de sede. Por isso, um leilão de telas está sendo organizado para arrecadar recursos para viabilizar a compra de um imóvel.

Segundo a presidente da sociedade, Enid Bernardi, as atuais instalações, numa casa antiga no Santa Cândida, estão embargadas pelo Ministério Público. São 700 animais, entre cães e gatos, que ocupam um local que abrigaria com conforto, no máximo, 200. Pela falta de espaço, os animais acabam brigando e se machucando. “Além disso, os vizinhos reclamam muito. Não quero mais arrumar confusão com ninguém, e sim levar os animais para um local melhor”, afirmou, lembrando, porém, que a entidade chegou no local antes dos moradores: “Há 29 anos, quando chegamos no Santa Cândida, tudo era mato. Não tinha vizinho nenhum para reclamar”.

O leilão será no dia 18 de novembro, no Salão Rosa do Clube Curitibano. Serão leiloadas 800 telas. “A maioria, cerca de 90% delas, é de pintores catalogados”, contou. O valor total dos quadros deve girar em torno de R$ 80 mil.

Enid disse que a intenção é comprar uma boa chácara nas proximidades de Curitiba. “Tem que ter um espaço amplo e ser perto de algum ponto de referência, como uma rodovia, por exemplo”, salientou. A presidente disse que, caso o dinheiro arrecadado não resolva o problema, ela é capaz de penhorar seu apartamento para conseguir os recursos. “A minha paixão pelos animais vem desde criança, quando morava numa fazenda em Cedral, no estado de São Paulo”, contou.

A Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba recebe animais que são abandonados por seus donos e os trata. “As pessoas que trabalham na sociedade são todas voluntárias”, contou Enid.

Serviço: Mais informações sobre o leilão pelo telefone (41) 256-8211.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo