O número de casos da gripe A (H1N1), também chamada de gripe suína, subiu para 15 no Paraná. Somente ontem, mais cinco foram confirmados – quatro em Curitiba e um na região de Ponta Grossa. No Brasil, o total de casos soma 522.

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Ontem, o Ministério da Saúde confirmou mais 70. Além dos cinco no Paraná, foram 43 em São Paulo, 6 em Minas Gerais, 5 no Distrito Federal, 4 no Rio de Janeiro, 3 em Santa Catarina, 2 no Piauí, 1 no Espírito Santo e 1 no Pará.

No Estado, a doença, que desde quinta-feira paralisou as atividades na Universidade Estadual de Londrina (UEL), também atingiu a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) localizada em Guarapuava.

A instituição colocou 20 servidores de quarentena até 5 de julho. O Centro Universitário de Maringá (Cesumar), no norte do Paraná, também recomendou que 114 estudantes do curso de Turismo fiquem em casa até a semana que vem.

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No caso da Unicentro, os servidores afastados temporariamente participaram de um curso na UEL nos dias 23 e 24 de junho e podem ter sido infectados em Londrina.

Já os estudantes de Turismo do Cesumar estão de quarentena porque na semana passada tiveram contato com uma estudante com suspeita de contaminação, e que teria se contagiado em Foz do Iguaçu. As quarentenas vão durar até que o resultado do exame da jovem seja divulgado na próxima semana.

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O secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martin, garantiu ontem que a situação da evolução da doença não preocupa. Segundo ele, o estado está “mais do que preparado” para enfrentar a nova gripe, bem como controlá-la.

“Estamos fazendo um bom monitoramento e o comportamento da doença está dentro do esperado. Não estamos tendo uma transmissão sustentável e o vírus não está circulando no nosso meio ainda. A letalidade continua sendo baixa, semelhante à da gripe normal”, afirmou.

Novas medidas

O significativo aumento de casos levou o Ministério da Saúde a anunciar três novas medidas para lidar com a doença: 1) A suspensão de atividades em espaços coletivos, como escolas e empresas, deverá ser decidida com base em critérios repassados pelo ministério às vigilâncias de saúde locais; 2) O fornecimento do remédio Oseltamivir, antes feito 48 horas após os primeiros sintomas, agora só vai acontecer se houver o agravamento do estado do doente, e 3) Muda o processo de confirmação da doença, que passará a ser definido conforme o vínculo dentro de um mesmo ambiente.

Ou seja, se o exame laboratorial der positivo para um aluno de uma creche, será considerado que todas as pessoas que convivem no mesmo espaço e que apresentam os sintomas da nova gripe estão infectadas.