SMMA quer resolver assoreamento no Barigüi

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) iniciou estudos para resolver em definitivo o problema de assoreamento do lago do Parque Barigüi. Ontem, o secretário Domingos Caporrino Neto, diretores e técnicos da secretaria e o diretor da Secretaria do Governo Municipal, Omar Sabbag Filho, acompanharam o levantamento batimétrico das águas do lago feito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O levantamento batimétrico utiliza uma espécie de sonar que mede a profundidade em vários pontos e permite conhecer o perfil do fundo do lago, detectando inclusive o tipo de material depositado ali. Esse é o quinto levantamento feito pela universidade. As pesquisas anteriores calculam que são depositadas diariamente no lago cerca de 5 toneladas de material sólido.

As conclusões obtidas confirmam o diagnóstico da secretaria. ?O problema está a montante do rio?, disse Caporrino. ?Estamos há meses estudando a questão. Queremos resolver em definitivo o problema. Não adianta fazer desassoreamento a cada 90 dias, seis meses?, acrescentou.

A bacia do Rio Barigüi tem 260 km quadrados, atravessa três municípios – Curitiba, Almirante Tamandaré e Araucária – e compreende uma parte rural, outra urbana, com ocupações irregulares, e uma industrial. Por concentrar tamanha diversidade e tantos problemas é considerada pela UFPR como uma bacia-escola, perfeita para pesquisas.

De acordo com o superintendente de Obras e Serviços da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Paulinho Dalmaz, uma das soluções possíveis será a construção de bacias de contenção a montante do Rio Barigüi, com dragagem permanente, para evitar que os materiais cheguem ao parque. ?Vamos procurar meios, no menor espaço de tempo possível, para garantir que o lago tenha uma vida permanente?, disse Dalmaz. ?Se não tomarmos uma atitude definitiva, o lago tem seus dias contados?, alertou.

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