Alguns alunos e professores estão enfrentando dificuldades para dar continuidade ao ano letivo, em Ponta Grossa. O Instituto de Educação Professor César Prieto Martinez, construído na década de 1970, precisa de reformas urgentes. Duas salas não estão sendo usadas, pois quando chove ficam alagadas. Em outras já não há janelas e um compensado é colocado para proteger os alunos do frio. Sem falar nos problemas hidráulicos e o piso que está esburacado. O governo do Estado prevê investimentos de cerca de R$ 3,1 milhões na reforma. No entanto, o processo de licitação ainda espera autorização do governador Roberto Requião.
Segundo o diretor do instituto, Antônio Josué Júnior, a rotina dos alunos e professores não é das mais agradáveis. Com mais de 30 anos de atividades, o prédio nunca passou por uma reforma estrutural e agora revela os sinais do tempo de uso. O telhado é de zinco e há três anos foi impermeabilizado, mas o material não resistiu e há goteiras por todo lado.
Além disso, a cobertura é quase plana e crianças e adolescentes da região aproveitam para subir nos finais de semana. O peso acabou afundando as telhas, sem contar que algumas foram levadas embora. Duas salas são as mais prejudicadas e não há como utilizá-las. Quando chove ficam alagadas.
Mas os problemas não param por aí. As janelas eram de madeira e as esquadrias se soltaram. Quando está frio, uma folha de compensado protege os alunos e, quando está calor, ela é retirada. Além disso, toda a parte hidráulica é de ferro. Os canos estão enferrujados e há vazamentos em vários lugares. Os buracos do piso estão sendo escondidos com cimento.
A espera dos professores e alunos ainda não tem data definida para terminar. Apesar de a reforma já ter sido orçada pelo governo, falta o governador autorizar o processo de licitação. Os vestibulandos também estão sentindo falta do colégio. Por ser um estabelecimento central, os vestibulares da Universidade Estadual de Ponta Grossa eram realizados ali, mas foram transferidos para outros locais porque a chuva poderia inviabilizar a utilização do prédio e anular a prova.
