Situação das estradas no Paraná é crítica, diz Setcepar

Dos 5.643 quilômetros de extensão de estradas do Paraná, 52,2% foram reprovados na pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada na tarde de ontem. Averiguados entre junho e julho, 2.941 quilômetros de trechos no Estado foram classificados como regulares (29,3%), ruins (16,5%) ou péssimos (6,4%). Na análise das rodovias públicas, que correspondem a 2.969 quilômetros, 79,6% apresentam condições ruins, regulares ou péssimas. Já nos trechos concessionados, 78,3% das estradas foram consideradas como ótimas ou boas.

“A situação é crítica. Precisamos de programas para consertar o problema e não apenas remendar. E a pesquisa mostra justamente os locais em que a malha rodoviária precisa de mais investimentos”, analisa o diretor do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), Glênio Marcelo Cogo.

Em terceiro

Das rodovias do Estado, 60,8% estão com as pistas em boas condições de uso. Já em relação à sinalização 50,7% apresentam boas condições. No ranking nacional, o Paraná apresentou o terceiro maior percentual de aprovação. Com 18% de rodovias classificadas como ótimas, o Estado fica atrás apenas de São Paulo (49,9%) e Rio de Janeiro (20,6%).

“É preciso que não haja distorção de informações. Ao mesmo tempo que as rodovias do Paraná são apontadas como a terceira melhor e a de Amazonas está entre as piores, precisamos ver o volume de utilização das rodovias”, alerta Cogo.

Piores

Os estados do Norte do Brasil ficaram com os piores índices. Acre (38%), Roraima (25%) e Amazonas (23%) foram os locais onde a CNT apontou maior extensão de rodovias ruins. Em todo o Brasil a pesquisa avaliou 95.707 quilômetros.

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