Com o pronto-socorro do Hospital Universitário (HU) de Londrina em reforma desde o dia 2, a situação para quem precisa de atendimento na cidade continua crítica. O HU só tem atendido casos de emergência e urgência, encaminhados pelos hospitais da Zona Norte, Zona Sul, Siate, Samu e Central de Vagas. As pessoas que procuram diretamente o hospital passam primeiro por uma avaliação de risco e, dependendo da gravidade, não são atendidas. Nesses casos, os pacientes são orientados a procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

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Segundo uma atendente do Hospital da Zona Norte (HZN) que não quis se identificar, a unidade atende até 280 pacientes por dia e ontem não havia camas suficientes para a demanda. Alguns pacientes foram atendidos em cadeiras. O raio-X do hospital está quebrado.

No Hospital da Zona Sul, a situação era parecida. Os 12 leitos de observação de pronto-atendimento estavam lotados ontem, e a instituição afirma que a procura cresceu muito na última semana devido à reforma no HU.

Na Santa Casa, as 36 vagas de UTI estavam ocupadas e dois leitos extras de terapia intensiva foram montados na sala de emergência. No Hospital Evangélico, de acordo com a assessoria de imprensa, o PS também estava lotado, mas os pacientes graves não estavam sendo dispensados.

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No HU, outro setor está passando por adequações para abrigar temporariamente o atendimento do PS, mas com a mudança as vagas nos prontos-socorros foram reduzidas de 49 para 28. Segundo o HU, a previsão é de que as obras de reforma e ampliação do pronto-socorro sejam concluídas entre 10 e 12 meses.

O PS do HU atende quase 7,5 mil pacientes por mês e, segundo a Secretaria de Obras Públicas, está sendo readequado às normas da Vigilância Sanitária. Os corredores e as salas de espera estão sendo ampliados e os acessos serão mais funcionais. A unidade também terá substituídos os revestimentos, toda a rede elétrica, hidráulica, de incêndio, e ainda serão modificadas paredes, incluindo um reforço estrutural, substituindo também todas as esquadrias.

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