O suprimento de energia elétrica em diversos e importantes bairros de Curitiba está sendo sensivelmente reforçado pela Copel, que tem em andamento obras para construção de três novas subestações, todas do tipo abrigado, além dos circuitos de alta tensão associados. Todo o conjunto – subestações e suas linhas – absorverá investimentos de R$ 54 milhões, beneficiando mais de 100 mil unidades consumidoras.
De acordo com o cronograma estabelecido pela Superintendência de Obras de Transmissão da empresa, a subestação Xaxim, localizada na região sul da cidade, será a primeira a ficar pronta, devendo entrar em operação até setembro deste ano.
Pouco depois, ainda em 2009, será a vez da subestação Campina do Siqueira, na região oeste da Capital. E com início de funcionamento previsto para abril de 2010, será energizada a subestação Santa Felicidade, reforçando o suprimento aos bairros situados na zona norte de Curitiba.
Reforço
A concretização desses empreendimentos irá ampliar de maneira significativa a disponibilidade de energia elétrica para consumo nas regiões próximas, além de melhorar a sua confiabilidade. “Estamos permanentemente empenhados em elevar os níveis de qualidade do atendimento a nossos consumidores”, afirma o diretor de distribuição da Copel, Ronald Ravedutti.
Ele explica que, quando uma nova subestação é construída, a extensão dos circuitos alimentadores destinados a suprir os domicílios daquela região é reduzida e que a confiabilidade operacional de circuitos mais curtos é maior. “A identificação, localização e reparo de uma pane é facilitada e o número de consumidores por ela afetados, também”, observa.
“Outro aspecto positivo é o aumento da flexibilidade operacional do sistema elétrico”, prossegue o diretor. “Na hipótese de um desligamento, a Copel passa a dispor de mais opções para manobrar e rearranjar o suprimento das cargas, minimizando não só a duração desse desligamento mas, também, a sua abrangência.”
As três subestações que a Copel está construindo serão totalmente abrigadas, tendo sido projetadas de maneira a se misturarem à cena urbana, integrando-se naturalmente ao ambiente.
Todo o conjunto – transformadores, reguladores, equipamentos de proteção, supervisão e controle – funcionará no interior de edifícios, cuja arquitetura busca valorizar a região, garantir absoluta segurança à operação da unidade e às pessoas e, ainda, evitar qualquer tipo de impacto.
Além de não interferir visualmente no cenário onde serão implantadas, as subestações não provocarão ruídos nem prejudicarão a qualidade do ar, pois seus equipamentos não produzem emissões.