O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos Estaduais de Ensino Superior de Ponta Grossa (Sintespo) está reclamando na Justiça que a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) não está cumprindo a carga horária dos vigias como determina a Lei 15.050, sancionada pelo governo do Estado em abril do ano passado, e que criou o Plano de Carreira, Cargos e Salários para os servidores das universidades estaduais.
O Sintespo alega que, entre outros pontos, os vigias não têm as duas folgas mensais que a lei determina. O presidente do Sintespo, Emerson Barbosa, afirmou que os 60 vigias cumprem a escala de trabalho de 12 horas com folga de 36 horas, mas não têm direito às mesmas.
Por causa da questão das folgas, o sindicato entrou com uma ação na Justiça contra a universidade. ?Desde que a lei entrou em vigor houve preocupação com a questão das folgas?, explicou o procurador jurídico da UEPG, Amarildo Leal. Segundo ele, a universidade propõe que os vigias trabalhem 174 horas por mês e que as folgas sejam dadas na medida em que sobram horas.