O nascimento de crianças com síndrome de down está intimamente ligado à idade da mulher. As pessoas com síndrome de down têm um cromossomo a mais e esse cromossomo, de acordo com o médico homeopata e pesquisador Zan Mustacchi, vem da parte materna em 80% dos casos. Em apenas 20% o cromossomo é de origem paterna. Mustacchi participou nesta quinta-feira (25) do V Congresso Brasileiro de Síndrome de Down, que tem apoio da Prefeitura de Londrina. O congresso, que ocorre no Centro de Eventos de Londrina, termina no sábado (27).
 
De acordo com o médico paulista, que ministrou palestra com o tema “Avanços em síndrome de down”, a probabilidade de uma mãe de 20 anos de idade ter uma criança com a síndrome é de um caso para cada 20 mil nascimentos e, quanto mais idade tiver, maior será a possibilidade da criança nascer com a síndrome. Por exemplo, aos 30 anos, uma em cada 900 crianças nasce com a síndrome; aos 45, uma para cada 30; e aos 49, uma para cada 10.

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“Hoje no Brasil existem cerca de 300 mil pessoas com síndrome de down. No país, para cada 700 crianças nascidas vivas, uma tem a síndrome”, explicou Mustacchi. Segundo números apontados por ele, há diversos elementos que podem agravar a situação do feto que tem tendência a ter a síndrome de down, entre eles, álcool, fumo, drogas ilegais, infecção, radiação, agrotóxicos, poluentes, produtos químicos e medicamentos.

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