A procuradora do trabalho Cristiane Sbalquiero decidiu por arquivar a mediação entre o Sindicato dos Trabalhadores em Informática e Tecnologia da Informação no Paraná (Sindpd-PR) e a diretoria da Companhia de Informática do Paraná (Celepar) para tratar das quatro demissões sem justa causa ocorridas no início deste mês.

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Na primeira audiência entre as partes, realizada na última segunda-feira (9), no Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR), foi acordada uma nova audiência para esta sexta-feira (13).

A expectativa, de acordo o Sindpd-PR, era de que a Celepar apresentasse os “inúmeros motivos” que acarretaram na demissão dos funcionários concursados. Isso não ocorreu e, agora, o sindicato pretende abrir um inquérito junto ao MPT-PR para investigar a “arbitrariedade” de tais demissões. O objetivo, de acordo com o advogado do Sindpd-PR André Passos, é evitar novas ações dessa ordem, bem como pleitear a reintegração dos funcionários concursados, demitidos sem justa causa.

“Vale ressaltar que, na última avaliação realizada, todos os funcionários demitidos foram avaliados positivamente e em todo o período funcional jamais sofreram alguma punição ou responderam a processo administrativo. A primeira ‘punição’ foi a demissão sumária”, aponta.

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A Celepar, por sua vez, por meio da assessoria de comunicação, defende que não houve qualquer irregularidade nas demissões e qualifica tais desligamentos como algo normal e em conformidade com a “gestão interna da empresa”.

Segundo o Sindpd-PR, dos quatro funcionários que ganharam a conta no início de janeiro, três movem ação na Justiça contra a Celepar por assédio moral e pelo reenquadramento funcional.

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