Desde segunda-feira, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana mantém fechada uma agência do Itaú, no Bigorrilho, por questões de segurança, já que ela passou a funcionar sem porta com detector de metal e presença de vigilantes. Os dois itens são obrigatórios e previstos por lei. Segundo Carlos Copi, um dos dirigentes do sindicato, a entrada eletrônica foi retirada na sexta-feira, sem que os funcionários e a gerência sindical fossem avisados. Apesar de ter deixado de realizar operações financeiras (somente a venda de produtos do banco), o local possui caixas de autoatendimento, o que, na avaliação de Copi, põe em risco os trabalhadores. “É um novo modelo, que eles chamam de agência de negócios. Mas, com os caixas, há movimentação de dinheiro, sem vigilantes e portas de segurança”.

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Outras agências que adotam o mesmo formato foram alvo de criminosos, de acordo com o dirigente. “Em Londrina, renderam os bancários e levaram também os pertences deles. Para o assaltante, os funcionários têm as chaves dos cofres das agências”, explica.

O Sindicato informou que já acionou o Itaú judicialmente para que a legislação seja cumprida. Na Região Metropolitana de Curitiba, conforme Copi, há outros 15 pontos de atendimento do Bradesco – em modelo parecido com a agência de negócios – que também não têm os itens de segurança. “Falta aqui na agência do Itaú um plano de segurança, que é exigido pela Polícia Federal. Ontem eles estiveram aqui para verificar”, completa.

Para o diretor do sindicato, as instituições bancárias, de uma forma geral, pouco investem na segurança das agências. “Perto do que os bancos faturam, muito pouco é investido”, comentou.

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