Entre os problemas que afetam os trabalhadores do sistema de transporte coletivo, o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, critica a política das empresas em relação ao cumprimento da carga horária dos funcionários. Mesmo com a previsão de seis horas diárias, o sindicalista diz que muitos motoristas e cobradores ficam à disposição das empresas por mais de 9 horas. “Ele cumpre três horas na linha de ônibus e só depois de três horas vai trabalhar em outra linha por outras 3 horas. Ou seja, fica à disposição por 9 horas, que não são contadas como horas trabalhadas”, explica.

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De acordo com Teixeira, também são constantes os casos de represálias por atrasos ou faltas. “Quem atrasa perde a escala, troca o horário de serviço ou ganha dias de suspensão como punição”, reclama. Ainda assim, afirma que já conseguiu algumas melhorias, como a possibilidade de recalcular os horários para os trajetos. Nenhum dirigente do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) se manifestou sobre o assunto até o fechamento da edição. Já a Urbs informou que não impõe penalidade pelos atrasos e isso só acontece quando a demora para sair do ponto não é justificada.

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