Sífilis preocupa profissionais de saúde

Entre as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), a sífilis é uma das mais comuns no Brasil. Considerada um tipo de infecção bacteriana, a enfermidade é de notificação obrigatória por médicos e responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde desde 1986.

No Paraná, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, só de janeiro até o início deste mês de outubro foram registrados 106 casos da doença congênita e 178 em gestantes.

Segundo informações mais recentes do Ministério da Saúde, no Brasil, no ano de 2008, a sífilis foi registrada em 6.955 gestantes. Além disso, foram registrados 5.506 casos de sífilis congênita em menores de um ano.

Casos da doença adquirida (via sexual) não eram notificados até o ano passado, devendo constar nos boletins epidemiológicos apenas quando os dados deste ano forem divulgados.

A sífilis pode ser passada de uma pessoa para outra por meio de relações sexuais sem uso de preservativos, pelo sangue, durante a gestação e o parto. “A transmissão vertical da doença é a maior preocupação. Quando a transmissão ocorre intraútero, são grandes as chances de aborto e lesões de dentes, ossos e neurológicas no bebê”, afirma o infectologista do Hospital de Clínicas (HC) de Curitiba, Renato Sbalqueiro.

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