Um policial militar atirou em duas pessoas no show do Menos é Mais no sábado (30), em Foz do Iguaçu, região oeste do Paraná. A apresentação da banda foi interrompida após os tiros. O estado de saúde dos feridos não foi informado.
De acordo com o boletim de ocorrência, o policial relatou que efetuou quatro disparos após ter sido vítima de injúrias raciais como “macaco” e “preto maldito”, e ameaçado de morte por um homem e por seus familiares, que reconheceram o policial durante o show.
O policial militar foi encaminhado para o 14º Batalhão de Policia Militar, onde foi lavrado o termo de apresentação espontânea, auto de exibição e apreensão de arma de fogo e demais documentos pertinentes.
SESP explica situação
Em nota a Secretaria de Segurança Pública (SESP/PR) comunicou que o policial militar que não teve o nome divulgado “foi violentamente atacado” e efetuou os disparos com o objetivo de repelir a agressão e proteger a própria vida.
Os homens feridos foram socorridos e encaminhados ao hospital. Um deles, segundo a Polícia Militar, é um dos suspeitos de agredir o policial. O outro passava pelo local e acabou sendo atingido no braço.
Tiros ocorreram num Parque que promovia o show
O show era realizado em um parque aquático do Grupo Mabu que por meio de nota, lamentou o ocorrido. “Todas as providências necessárias foram e estão sendo tomadas e conforme legislação vigente, agentes de segurança possuem autorização legal para portar armas em eventos desta natureza”, informou o Grupo.
Menos violência e mais música!
Já o Grupo Menos é Mais afirmou nas redes sociais que foi necessária a interrupção do show, cerca de 40 minutos após o início devido, ao fato isolado envolvendo terceiros, levando a produção do evento a tomar a decisão de encerrar a apresentação, visando a preservação da ordem e à segurança do grupo, dos presentes e de todos os envolvidos”.
“O grupo ainda lamenta profundamente o ocorrido e reforça o compromisso com o público, expressando o desejo de retornar a Foz do Iguaçu em uma nova oportunidade para se apresentar”, completou o Grupo Menos é Mais.