O Serviço Social da Indústria (Sesi) do Paraná começou nesta sexta-feira e prossegue até sábado, das 8h30 às 16h30, no Cietep, em Curitiba, os encontros para apresentar a empresários, profissionais das empresas e à comunidade em geral, 22 projetos de educação, gestão social, lazer e cultura trabalhados neste ano pelo programa Empreendedorismo Social.
Empresas, entidades e pessoas físicas podem apoiar financeiramente a implantação dos projetos, que são todos inovadores e já estão formatados em Plano de Negócios. Os autores dos projetos são pessoas que querem se tornar empreendedoras na área social. O programa desenvolvido pelo Sesi Paraná promove a capacitação dessas pessoas, aplicando metodologia inovadora, que busca o desenvolvimento pessoal e profissional e a elaboração de estratégias de negócios, visando a concepção de projetos e produtos com características sociais e sustentáveis.
A bióloga Angela R. Feijó apresentou o projeto Espaço para Reutilização Artesanal (ERA) que visa a geração de renda em comunidades carentes através da reciclagem de resíduos. Angela é bióloga e trabalha há sete anos nesta área. Mesmo com experiência no desenvolvimento de projetos, ela afirmou que o programa do Sesi ajudou a direcionar suas idéias. ?O conteúdo do curso me deu noções mais claras do que é o empreendedorismo social e com isso pude ordenar as ações?, disse.
Ela afirmou ainda que o projeto pode ser utilizado em programas de responsabilidade social empresarial. ?Além do marketing positivo, as indústrias que geram grande quantidade de resíduos podem ter redução significativa no custo do destino desses resíduos?, disse.
Antonio Carlos Basílio da Silva, secretário executivo do Conselho Municipal de Política Sobre Drogas, de Curitiba, e consultor para o terceiro setor, disse que com o programa conseguiu montar um planejamento mais prático de seu projeto.
Silva apresentou o Curso de Capacitação para Agentes Multiplicadores que tem o objetivo de aprimorar os conhecimentos técnicos de profissionais que atuam na área de prevenção à dependência química. ?A indústrias de grande porte realizam campanhas internas sobre o assunto, mas não têm seus próprios multiplicadores. O curso vai formar colaboradores para difundir os conceitos de forma mais técnica e embasada?, afirmou. Segundo ele, as empresas requerem intenso trabalho de mobilização e exigem amplo conhecimento e experiência no assunto. ?Na fase de pesquisas do meu projeto percebi essa demanda das grandes corporações o que me ajudou no desenvolvimento do curso?, contou.
Esta é a segunda edição do programa Empreendedorismo Social. Na primeira edição o programa envolveu 25 projetos, que estão sendo implantados ao longo deste ano, com apoio e patrocínio de instituições diversas.
