Servidores federais reivindicam um aumento salarial linear de 22,08%, para todas as categorias do funcionalismo público ligado ao governo federal. Eles alegam que o reajuste serviria para recompor as perdas dos últimos anos.

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Até o momento a União sinaliza que não concederá qualquer aumento. Os funcionários públicos não descartam uma greve geral em junho. Na manhã desta quarta-feira (25), servidores federais de diferentes órgãos realizaram uma passeata pelas ruas do centro de Curitiba.

A manifestação fez parte de uma mobilização nacional. Parte dos servidores também paralisou as atividades. “O aumento de 22% para todos os servidores levaria a um impacto de R$ 25 bilhões por ano.

O governo alega não ter dinheiro para isto, mas cria um programa de promoção industrial, que concede R$ 60 bilhões para os industrais”, afirma Carla Cobalchini, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Paraná (Sinditest-PR).

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O último reajuste que a maioria dos servidores federais recebeu foi em 2010, após um acordo firmado com o governo em 2007. “Não vamos abrir mão da negociação desta pauta unificada. Desde o primeiro governo do presidente Lula houve negociações específicas com algumas categorias e ao longo do tempo estamos sendo derrotados”, afirma Luis Almeida Tavares, coordenador do núcleo sindical no Paraná do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE.

Veja na galeria de fotos a manifestação.

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