A Assembleia Legislativa vota hoje o projeto de lei que reajusta o salário dos servidores estaduais em 6,49%, em duas parcelas. Mas a categoria reivindica correção de 13,5%, em cota única. O plenário será transformado em comissão geral para que a matéria possa ser analisada sem a passagem por diferentes comissões, o que poderia atrasar a definição. Ontem, a proposta recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Os servidores vão formular emendas ao projeto. As principais – o índice de reajuste reivindicado e o pagamento em parcela única – serão apresentadas para todas as bancadas na Assembleia. “Para ser levada à votação, a emenda precisa ser apresentada por uma bancada. A oposição já se comprometeu em apresentar as emendas, mas vamos buscar o apoio de todos”, salienta Marlei Fernandes, presidente da APP-Sindicato, que representa professores da rede estadual de ensino, e coordenadora geral do Fórum das Entidades Sindicais dos Servidores Estaduais do Paraná.
Protesto
Os servidores, na noite de ontem, ficaram em vigília na frente do Palácio Iguaçu para protestar contra a possibilidade de aumento de 6,49% e do parcelamento do reajuste. Durante o protesto, discutiram a situação e outras reivindicações da categoria. A promessa era passar toda a noite no Centro Cívico, mesmo se chovesse ou fizesse muito frio. A vigília duraria até a manhã de hoje.
A comissão geral foi instituída para analisar o projeto do reajuste e também a proposta do Sistema de Gestão Integrada de Recursos Financeiros do Paraná (Sigerfi), que prevê a unificação das movimentações financeiras do Estado, com possibilidade de agregar as contas dos poderes Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público.
