A paralisação realizada ontem pelos servidores municipais de Londrina, que seria de 24 horas, transformou-se em uma greve geral por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em uma assembléia realizada pela manhã, organizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserv), onde participaram cerca de dois mil funcionários. A principal reivindicação dos sete mil servidores que compõem a categoria é uma reposição salarial de 27,53%, índice que seria referente aos últimos seis anos.
Durante a paralisação de ontem, apenas os serviços essenciais foram mantidos. Segundo o presidente do sindicato dos servidores, Marcelo Urbaneja, a recomendação é para que os funcionários não trabalhem a partir de hoje. Parte dos servidores deve fazer manifestações diárias em frente à Prefeitura, enquanto membros do sindicato vão percorrer os postos de trabalho para ver se o movimento está sendo cumprido.
O presidente do Sindserv disse que os servidores foram ?agredidos? com a suspensão do Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), além de se referir a mudanças de horário e cortes de benefícios.
O prefeito de Londrina, Nedson Micheleti, lamentou a decisão dos servidores municipais de iniciar a greve. ?A despesa com folha de pagamento já está acima do percentual previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal?.
