Servidores da saúde de Curitiba fazem protesto

Servidores das unidades de saúde de Curitiba realizaram durante todo o dia de ontem uma série de protestos contra a lentidão na discussão do IDQ (remuneração prêmio que estabelece metas), os baixos salários e a falta de efetivo no quadro de funcionários. “Simplesmente não há avanço nas conversas e a situação não pode permanecer desse jeito”, diz Irene Rodrigues dos Santos, coordenadora do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), que organizou os atos.

Segundo o sindicato, as unidades básicas de saúde e os centros de saúde da família tiveram todos os atendimentos parados das 7h às 7h30 e das 13h às 13h30. Nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), as paralisações ocorreram das 12h30 às 13h e das 18h30 às 19h. Nas unidades de saúde, os protestos só ocorreram ontem. Já nas UPAs, as paralisações se repetem hoje e amanhã. Na quinta, os tem assembleia para decidir se entram em greve na semana que vem.

Para a coordenadora, a lentidão nas negociações da pauta de reivindicação tem irritado a categoria. “Há meses tem essa discussão e precisamos definir logo uma série de pontos, como a falta de isonomia salarial, a definição da carga-horária de 30 horas, que até temos carta compromisso assinada pelo prefeito, e a questão do IDQ, que somos contra. Mas não existe conversa com a prefeitura”, afirma Irene. Segundo o Sismuc, a adesão foi de 90% dos trabalhadores.

Desculpas

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informa que reconhece o direito de expressão dos servidores e de manifestação democrática e pede desculpas por qualquer inconveniente aos usuários da rede pública de saúde.

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