Servidor pára na sexta que vem

A proposta da Prefeitura de Curitiba em reajustar os servidores municipais em 5,98%, com pagamento dividido em duas parcelas (julho e dezembro), deixou indignada a comissão que representou o funcionalismo na negociação. Diante disso, assembléia realizada na noite de ontem discutiu a possível paralisação da categoria nos próximo dias.

Representantes dos sindicatos dos servidores públicos municipais e do magistério municipal (Sismuc e Sismmac) repudiaram a proposta de reposição salarial da Prefeitura. O índice ficou muito abaixo das expectativas dos servidores e professores municipais, cujas perdas salariais atingem 28%, segundo cálculos do Dieese.

Segundo representantes dos sindicatos, ?como se não bastasse a indignação após mais de um mês de negociações com a Prefeitura, outra notícia deixou os servidores descontentes. Pela primeira vez na história, os salários dos servidores tiveram redução nominal, desde o mês passado, quando foi aplicada alíquota de 11% na seguridade social. Para dar exemplo, o desconto do IPMC sobre o salário de uma educadora municipal subiu de R$ 37,77 (março) para R$ 73,42 (abril). Os salários dos servidores que deveriam ser reajustados em 31 de março, por conta da data-base, na prática foram reduzidos. E o reajuste salarial, que deveria ser pago retroativo a março, será reposto somente a partir de julho, segundo a proposta da Prefeitura, acentuando, ainda mais, a indignação dos trabalhadores do município?.

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