No próximo dia 26 completa um ano que o site do Instituto de Identificação do Paraná (www.institutodeidentificacao.pr.gov.br/) passou a disponibilizar na capital o serviço de agendamento eletrônico para se confeccionar tanto a primeira quanto a segunda via da Carteira de Identidade, mais conhecida pela sigla RG (de Registro Geral).

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Com isso, o serviço eliminou as idas e vindas até uma unidade do IIPR. Tanto que o diretor da subdivisão técnica do Instituto, Maurício Lopes, verifica que mais de 50% dos atendimentos para a emissão do RG já são feitos via agendamento eletrônico.

O usuário perde alguns minutos para fazer o cadastramento no site. Dependendo da urgência, pode verificar nas datas disponibilizadas pelo sistema, o endereço da unidade que seja mais próxima do interessado.

Lopes ressalta que apesar da facilidade, quem não tem internet, pode contar com o serviço tradicional, onde o agendamento é feito na própria unidade. “A ideia do serviço foi trazer um conforto maior a população, mas sem excluir quem não tem acesso à internet”, explica.

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Outra cidades grandes no estado, como Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu também estão implementando o sistema. Na avaliação de Lopes, o serviço amplia o acesso à cidadania.

“Pessoas que protelam a alteração de documentos, principalmente quando se separam ou casam, são incentivadas pela facilidade do agendamento eletrônico”, aponta.

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Segundo ele, mesmo no período de férias escolares, quando aumenta o volume de trabalho por conta das viagens, o documento leva cinco dias úteis para ficar pronto. Vale destacar que a primeira via da identidade tem a gratuidade garantida por lei.

O casal Adriana e Rodrigo Bmikosiski levou os dois filhos, um de três e outro de cinco anos, para fazer a primeira identidade. A grande dificuldade no processo foi convencer a caçula de três anos ficar parada para a foto. “Vale a pena fazer agora para poder viajar se problemas depois. Além disso, a certidão de nascimento ocupa muito espaço, o RG é mais prático”.

Lopes ressalta que, mesmo quem não alterou o estado civil, procure refazer a identidade de dez em dez anos ou até mesmo antes. “Crianças mudam muito de fisionomia em um intervalo curto de tempo e isso acaba atrapalhando uma viagem. Mas essa instrução também é válida para quem está muito diferente da foto no RG”, destaca.