Seminário ajuda na escolha da profissão

A maioria dos jovens com idade entre 16 a 18 anos vive um dilema: que profissão escolher para o futuro ? Com o objetivo de ajudar nessa escolha, o Colégio Expoente promoveu ontem o 12.º Seminário de Profissões. Cerca de 2 mil alunos participaram de palestras com mais de cem profissionais de diversas áreas de atuação.

De acordo com o diretor do pré-vestibular do Expoente, José Luiz Amálio de Souza a instituição desenvolve um trabalho de orientação com os alunos, mas durante o seminário, abre as atividades para todos os estudantes interessados. “Cerca de 30% a 40% dos alunos que estão participando são da comunidade externa. Isso demonstra que existe muito interesse dos estudantes em ter informações sobre uma profissão para não errar na hora da escolha”, disse. A data de realização do seminário também é oportuna, diz Souza, já que a partir de agosto as principais universidade do País abrem as inscrições dos vestibulares.

As palestras durante o evento foram divididas por áreas de atuação, sendo que as de entretenimento e lazer, saúde e indústria foram as mais procuradas. O estudante Marcos Vinícius Cons de Souza escolheu conhecer melhor a atuação de um profissional de administração de empresas. Ele acredita que com o seminário poderá esclarecer as dúvidas que tem sobre o mercado de trabalho, formas de atuação e salário. Flávia dos Reis Barbosa também queria saber como é trabalhar com administração. Mesmo tendo um irmão que já faz o curso, afirma que ainda está muito indecisa. “Ele já faz Administração. Daí me interessei, apesar de precisar de mais informações para decidir”, disse.

Tal pai, tal filho

A influência dos pais, muitas vezes é decisiva na hora da escolha de uma profissão, afirma a diretora da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Suzana Sonza. “Eles vêem nos pais um exemplo que deu certo e acabam seguindo a mesma carreira, mas isso não é garantia de escolha certa”, adverte. Segundo ela, a incidência de alunos que desistem do curso na Escola de Música nos primeiros anos chega a 20%. Pedro Américo Norcio Duarte, que irá prestar o primeiro vestibular no final do ano, confessa que está um pouco influenciado pela família . “Meus pais são jornalistas, mas também gostaria de saber melhor sobre o curso de Turismo, para poder viajar e conhecer o mundo”, disse.

A profissional Vanessa Menezes, que atua na área de Turismo, entende que com dezesseis anos o jovem ainda não tem formação suficiente para definir uma profissão. “Por isso é preciso colher o máximo de informações antes de escolher”, disse. A informação, destaca Suzana Sonza, sempre será a melhor maneira para fazer a opção certa. “Muitos escolhem até pela nomenclatura do curso ou porque é uma escola pública, mas depois descobrem que fizeram a escolha errada”, finalizou.

Projeto leva informação sobre saúde ao Barigüi

Quem passar hoje pelo Parque Barigüi, em Curitiba, poderá receber orientações e dicas de como manter a saúde. No local também serão realizados testes para medir as taxas de glicose e pressão arterial. A iniciativa, que começou ontem, é da Unimed, por meio do projeto Doutor Ônibus, e também faz parte das atividades de aniversário do pronto-socorro do Hospital do Trabalhador (HT).

Em um ônibus adaptado com consultórios, oito médicos estarão orientando sobre deformidades na coluna e postura, medicina desportiva e realizando exames preventivos. “Essas áreas foram escolhidas pela grande incidência de problemas que podem trazer à saúde”, disse o coordenador de campo do Programa Doutor Ônibus e do serviço de Ortopedia da HT, Marcelo Abagge. Segundo ele, 80% da população em geral estão sujeitas a ter dor na coluna. As principais causas são problemas posturais. “A avaliação médica, especialmente na infância, é a melhor forma de prevenir futuras incidências”, disse Abagge.

A prática esportiva sem uma prévia avaliação médica também pode acarretar problemas de saúde. Dependendo da faixa etária, diz o médico, é preciso observar as condições cardíacas, nível de glicemia, colesterol e pressão arterial. “Com base nesses resultados é que se pode definir qual atividade física é a mais indicada para cada pessoa”, disse.

Acadêmicos e residentes dos hospitais do Trabalhador e de Clínicas também estarão distribuindo material informativo sobre como prevenir traumas. De acordo com Marcelo Abagge, o Siate (Serviço Integrado de Atendimento do Trauma e Emergência) atende em média seis atropelamentos por dia em Curitiba. Já os acidentes de trânsito são responsáveis pela morte de quinze crianças por ano na capital. “Para diminuir esses índices precisamos investir na orientação e conscientização da população”, disse Abagge.

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