A greve de motoristas e cobradores de ônibus já causou um impacto e tanto em Curitiba. Nos pontos de ônibus e tubos da cidade, pessoas aguardavam os ônibus na expectativa de conseguir chegar ao trabalho.
Segundo a Urbs, há problemas nas garagens, onde manifestantes estariam dificultando a saída dos carros. Por isso, o mínimo de 30% de ônibus em circulação, garantidos pela lei em caso de greve, não estão sendo cumpridos.
A companhia de urbanização informou, também, que conseguiu uma liminar às 2h57 desta terça-feira (14). A decisão da juíza substituta do Plantão Judicial em 1.° Grau, Patrícia Lages de Lima, garante que um mínimo de 60% da frota de ônibus em circulação durante o dia e 80% em horário de pico.
Transporte alternativo
Um fila de kombis e vans, na frente da sede da Urbs, aguarda a liberação para atuar como transporte alternativo. A companhia afirma que, por enquanto, a liberação não deve acontecer.
O proprietário de uma empresa de vans, Pedro de Souza Ferreira Neto, afirmou que a procura aumentou muito e que o telefone já tocava às 5h. Segundo o empresário, as empresas são as maiores interessadas, “A média de em dias normais é de duas viagens, porém só hoje já temos programadas mais de 15”, completou.
As empresas de Rádio Táxi têm as linhas congestionadas e é muito difícil conseguir um táxi nesta manhã. A advogada Simone Gonçalves Christino foi surpreendida pela greve e ficou sem alternativas para chegar ao trabalho. “Tentei ligar para companhias de táxi desde a manhã, mas eles não atendem. Na rua também está muito difícil conseguir um”, disse.
*Com informações da repórter Joyce Carvalho.
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