A votação do projeto da ParanaPrevidência foi adiada para hoje e não há definição de quando os professores retornarão às salas de aula. A Comissão de Constituição e Justiça concedeu vistas para que os deputados analisem as 16 emendas apresentadas na segunda-feira. A sessão está marcada para 14h30. Servidores montaram barracas para dormir na praça Nossa Senhora de Salette, no Centro Cívico.
O segundo dia de protestos contra o projeto de lei que modifica a Paranaprevidência foi marcado por tumulto e confronto com a polícia, com pelo menos 13 feridos. Por volta de 1h30, policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar chegaram para cumprir a ordem de retirada dos manifestantes da praça. “Eles começaram a usar gás de pimenta e foram retirando o pessoal. Tinha muito policial e eles agiram com muita truculência”, relatou o professor Sérgio Rufino. “Não precisava nada disso porque não somos bandidos, só estamos aqui atrás de nossos direitos”.
Decisão do juiz substituto Márcio José Tokars – após pedido de habeas corpus do grupo de advogados Direito para Todos – liberou a entrada de dirigentes sindicais e estudantes nas galerias da Assembleia Legislativa, mas o presidente da Casa, deputado Ademar Traiano (PSDB) entendeu que a decisão só vale para o dia da votação do projeto. Hoje, os servidores pretendem acompanhar a sessão no plenário.
Revide
Segundo a PM, os policiais precisam agir porque os manifestantes invadiram a área “congelada” e a equipe teria autorização para retirar os caminhões que estavam estacionados em local proibido. Por isso, foram recolhidos e encaminhados ao pátio do Detran e os proprietários, multados.
Entre 10h30 e 11h, a tentativa de acessar a área isolada pela PM gerou mais dois tumultos. Policiais usaram cassetetes, sprays de pimenta, bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha para tentar dispersar os manifestantes. Cinco pessoas ficaram feridas, entre elas um major da PM.
