Sem cinema, Shopping reabre no dia após o incêndio

 

Sem nenhum minuto a mais, às 10 horas desta quarta-feira (14), as lojas do Shopping Cidade reabriram normalmente, menos de 24 horas após o incêndio que danificou boa parte das cinco salas de cinema. Na área atingida pelo fogo, o acesso continua restrito a equipe que, ainda na terça-feira (13), deu início aos trabalhos de recuperação do teto que, com o fogo, ficou abaulado.

A intervenção, segundo o engenheiro Márcio Kulik, visa evitar o aparecimento de novas infiltrações em função dos danos concentrados nas salas quatro e cinco. “O engenheiro e calculista estrutural, Rui Medeiros, que projetou o shopping, foi acionado para participar da obra que, por enquanto, limita-se a reconstrução da cobertura, a qual esperamos concluir até sexta-feira desta semana”, prevê Kulik.

Segundo o engenheiro, os trabalhos que serão necessários para a recuperação de toda a área atingida pelo fogo só poderão ser realizados mediante o laudo da seguradora da empresa responsável pelo cinema e o resultado da perícia da polícia técnica. “Nem podemos mexer em todo o local por conta desses procedimentos que são de praxe em uma situação como essa”.

Conforme a assessoria da Cinesystem, responsável pelos cinemas, uma equipe foi designada para avaliar o estrago que, em linhas gerais, foram de média proporção. Assim como a administração do shopping, somente após o aval da perícia técnica poderão ser retirados os entulhos. O prazo para a conclusão do laudo é de até 45 dias. Não há previsão para que as salas de cinema voltem a funcionar. Quanto a dimensão do prejuízo, a Cinesystem explica que não divulga valores dos seus equipamentos, por uma questão de mercado.

Segurança

De acordo com a superintendente do Shopping Cidade, Mary Ângela Fernandes Couto, as estrutura do estabelecimento não foi comprometida. “Tanto a Defesa Civil quanto os bombeiros nos autorizaram a reabrir ainda na terça-feira, mas optamos por deixar para quarta”, conta.

O shopping tem mais de oito anos de construção e ocupa uma área 22 mil m², das quais 7 mil m² correspondem a Área Bruta Locada (ABL). Em todo esse período, não houve nenhuma reforma substancial, mas há um projeto de ampliação que está condicionado a definição dos parâmetros de construção da Linha Verde. Alguns lojistas reclamam de rachaduras e infiltrações, porém, de acordo com o engenheiro Kulik, não há nada que desabone o funcionamento do estabelecimento. “Temos uma equipe permanente que trabalhas nesses reparos. É por conta da constante manutenção que o prédio ainda não demandou uma grande reforma”, justifica.

 

 

 

 

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