Durante a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014, os turistas estrangeiros que não souberem que número discar em caso de emergências, no Brasil, não ficarão sem atendimento.

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Está sendo programada a transferência de chamadas para a central telefônica do 190 quando um visitante discar 911 ou 112, os números de emergência da América do Norte e da Comunidade Europeia, respectivamente.

São esperados para os jogos mais de um milhão de turistas vindos somente da América do Norte. Algumas centrais brasileiras já atendem a chamadas em inglês e espanhol, o que deve ser estendido para todos os estados que receberão jogos.

A preparação do setor de Segurança Pública para a Copa do Mundo está sendo discutida em Curitiba na 3.ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares do Brasil. O encontro vai até amanhã.

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Para o coronel Alvaro Batista Camilo, presidente do Conselho e comandante da Polícia Militar de São Paulo, o Brasil tem experiência em grandes eventos. “Mas a Copa do Mundo traz grande visibilidade”, afirma.

Camilo explica que as PMs de todo o País vão trabalhar integradas na segurança durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Ele anunciou que serão criados 12 centros de comando e controle, um em cada estado que vai receber jogos.

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“Outros órgãos também estão envolvidos, como as polícias civis, a Polícia Federal e até mesmo as Forças Armadas. Integração é a palavra-chave”, comenta. De acordo com o comandante da PM de São Paulo, o Brasil não tem a cultura de atentados terroristas, mas os agentes de segurança precisam estar preparados para qualquer situação diferente. Ele garante que todo o sistema ficará como legado e ainda será instalado nos estados que não participarão do evento.

O governador do Paraná, Orlando Pessuti, abriu o evento dos comandantes das PMs e disse que o Estado hoje já tem condições para receber um evento de grande porte como a Copa.

“Mas algumas coisas ainda precisam ser estabelecidas”, revela. De acordo com Pessuti, entre elas estão a implantação de um batalhão específico para eventos e o sistema de monitoramento com câmeras, que já está previsto no acordo com a Fifa.