Foto: Arquivo |
Padre Adelir. continua após a publicidade |
Trotes e informações desencontradas estão atrapalhando as buscas ao padre Adelir de Carli, que alçou vôo impulsionado por bolões de festa cheios de gás hélio no último dia 20, em Paranaguá.
Bombeiros voluntários e civis procuravam na mata da região de Penha (litoral catarinense) quando uma informação falsa dava conta que Carli havia sido encontrado numa ilha no Rio Grande do Sul.
Ontem à noite familiares e amigos do padre receberam a informação que ele teria sido avistado num local na divisa entre o Paraná e São Paulo e hoje iriam para lá. Militares especializados em buscas na mata fechada podem começar a ajudar na procura.
?Eu tive a informação da Polícia Militar de Paranaguá que eles tinham recebido a informação que o padre estaria numa ilha no Rio Grande do Sul. Estranhei por causa do nome da ilha, que não existe?, contou o comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários da Penha, Johnny Coelho. Segundo ele, os bombeiros e voluntários saíram para a mata com a esperança que a informação fosse verdadeira. ?A PM do Paraná vai ter que explicar isso para nós. Somos a única corporação que está fazendo buscas e queremos o respeito da PM do Paraná?, reclamou o comandante.
Exército
A coordenadora da Pastoral Rodoviária de Paranaguá, entidade que Carli presidia, Denise Gallas, afirmou que amigos e familiares receberam a informação que o padre foi visto numa praia na divisa do Paraná com São Paulo. Ela preferiu não entrar em detalhes para não criar expectativas e contou que um grupo de pessoas iria para lá hoje para averiguar a informação.
Os bombeiros voluntários não pretendem interromper o trabalho de buscas na mata. No sábado à noite encontraram uma bexiga estourada, na região de Penha. O comandante Coelho solicitou ao Exército 40 soldados do 62.º Batalhão de Infantaria de Joinville. O Exército iria confirmar ontem à noite a participação dos militares nas buscas.
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