Segue confusão no Carnaval de Curitiba

Os dirigentes das escolas de samba Mocidade Azul e Acadêmicos da Realeza devem entregar à presidência da Liga das Escolas de Samba de Curitiba documentos pedindo a revisão dos pontos retirados por atraso na saída da escola vencedora do Carnaval 2006, a Embaixadores da Alegria. Apesar de as duas escolas já terem procedido dessa forma quando da apuração dos resultados, o que pretendem agora é enfatizar a alegação de que a escola campeã deveria ser punida com perda de mais pontos, uma vez que o atraso na saída teria sido de cinco minutos, contra um minuto computado pelo cronometrista. A Mocidade Azul pretende ainda levar ao conhecimento do presidente da Liga, Saul D’Ávila, sua indignação com os resultados apurados nos desfiles.

O questionamento das duas escolas vai além da questão do tempo: ambas não aceitam igualdade em pontuação tanto no quesito bateria quanto samba enredo. "É evidente a diferença. Não estão no mesmo nível da Realeza e da Mocidade", acredita o presidente da Realeza, Paulo Roberto Scheunemann. Ao que completa a tesoureira da Mocidade Azul, Márcia Santos Barbosa. Para ambas, a apuração ainda não terminou, já que os totais de pontos não foram entregues, bem como os troféus.

Já o presidente Saul D’Ávila afirma que o resultado está decidido e que os troféus devem ser entregues ainda hoje. Segundo ele, o regulamento prevê que toda e qualquer alteração tem de ser solicitada no momento do desfile, e não durante a apuração. Além disso, justifica, não há favorecimento nas pontuações, uma vez que quem faz a cronometragem e marcação de tempo é a prefeitura de Curitiba. 

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