Secretaria distribui preservativos no litoral do Paraná

O Governo do Estado, em parceria com os municípios do litoral, realizará uma série de atividades educativas e de prevenção de doenças durante os cinco dias de carnaval. Equipes de saúde vão distribuir cerca de 800 mil preservativos e orientar os foliões sobre como evitar a transmissão de doenças, como o HIV, sífilis e hepatites virais.

O superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual da Saúde, Sezifredo Paz, explica que o objetivo é lembrar à população que é preciso cuidar da saúde também nos momentos de folia. “A campanha é voltada ao público jovem. Teremos equipes distribuindo preservativos e materiais educativos nos locais com maior fluxo de pessoas”, explicou.

As ações são intensificadas durante o carnaval porque o feriado é considerado um período de risco para novas infecções. O apelo sexual das festas, aliado ao consumo de bebidas alcoólicas, podem deixar as pessoas mais vulneráveis às DST’s.

A melhor forma de prevenir as doenças sexualmente transmissíveis é o uso de preservativos nas relações sexuais. “O que queremos é que as pessoas não esqueçam de se proteger e curtam o carnaval de maneira saudável”, afirma a coordenadora do Programa Estadual de Controle das DST, Aids e Hepatites Virais, Elisete Ribeiro.

Testes Rápidos

 O Estado continuará ofertando gratuitamente testes rápidos para o diagnóstico e detecção do HIV, sífilis e hepatites B e C. Os exames estão disponíveis nas tendas da saúde e em unidades básicas dos sete municípios do litoral.

As ações educativas serão realizadas durante o dia, na orla da praia, e à noite, nas principais festas de carnaval do litoral do Estado. Já os testes rápidos serão ofertados em horário comercial nas unidades de saúde e nas tendas na praia (Guaratuba e Matinhos), das 9h às 16h.

No caso do HIV, o teste serve como diagnóstico definitivo. Quando algum caso é identificado, a pessoa é encaminhada imediatamente para iniciar o tratamento no serviço de referência mais próximo de sua residência. Já para sífilis e hepatites B e C, o exame é uma triagem. Por isso, quando o teste dá positivo, ainda é necessária a realização de exames complementares.

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