Os exames laboratoriais no leite da marca Polly com sinais de contaminação ou adulteração mesmo estando na validade foram inviabilizados pelo Laboratório Central (Lacen) por causa da alteração da amostra.
A Secretaria da Saúde determinou a apreensão cautelar e coleta do lote (de março) do produto para novas análises. Esta é a resposta ao presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa, deputado Leonaldo Paranhos (PSC), que no dia 4 deste mês entregou pessoalmente à Divisão de Alimentos da Vigilância Sanitária o produto com a embalagem estufada.
Segundo o parlamentar, várias caixas do leite foram comprados pela dona de casa Odete Silva, de Cascavel, e uma delas chegou a “explodir”. A Comissão de Defesa do Consumidor já fez contato com a dona de casa Odete Silva e solicitou outras três embalagens do mesmo leite e lote, que serão entregues na próxima semana à Divisão de Alimentos.
“A Confepar, responsável pelo leite Polly, embalou em Londrina produto adquirido no Rio Grande do Sul, estado onde houve comprovação de adulteração de leite em recente operação da Polícia Federal. A ação visa apenas garantir a proteção dos consumidores paranaenses”, explica Paranhos.