Nesta semana, pelo menos 200 famílias de Querência do Norte, no noroeste do Paraná, tiveram que ser retiradas de suas residências por causa de alagamentos provocados pela abertura de comportas das represas localizadas em Rosana, no Estado de São Paulo.
O motivo, explica a Companhia Energética de São Paulo (Cesp), é o aumento da vazão das usinas Ilha Solteira, Jupiá e Engenheiro Sérgio Motta, todas no rio Paraná, devido às chuvas.
Além dos ribeirinhos, a água também atingiu assentamentos de agricultores sem-terra. A prefeita de Querência, Rosenei Ragiotto Oliveira, prevê que se o rio continuar subindo com certeza mais gente ficará desalojada.
Por isso, segundo ela, a prefeitura está providenciando abrigos de lona. “Algumas pessoas foram para casa de parentes, mas outras não querem sair de perto de suas casas. Por isso, improvisamos as lonas”, informou.
Outras cidades do noroeste paranaense também podem passar pelo mesmo problema, como Marilena e Porto Rico. Nestas localidades, o nível do rio Paraná já subiu quatro metros acima do normal.