O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) está recebendo menos da metade de doadores de sangue necessária para atendimento à demanda de 40 hospitais de Curitiba e região metropolitana.
O clima de Copa do Mundo é um dos fatores que afastam os doadores, junto com o frio e a proximidade com as férias escolares de julho. “Vamos torcer para o Brasil, mas não vamos deixar de torcer pela vida”, incentiva a pedagoga do Hemepar, Cristina Richter. A doação não vai parar nem mesmo em horário dos jogos do Brasil.
Dos 150 doadores que o Hemepar necessita diariamente, cerca de 60 têm comparecido, a maioria homens na faixa dos 25 aos 40 anos. Embora todos os tipos de sangue sejam bem-vindos, a emergência é para sangue do tipo O negativo e positivo.
“Sangue tipo O negativo é doador universal e sai muito, por isso é o número um de falta de sangue, pois apenas 9% da população brasileira o possui”, afirma a pedagoga.
Em todo o Brasil, o Ministério da Saúde anunciou que é preciso aumentar o estoque anual de bolsas de sangue para 5,7 milhões, por conta do aumento de 30% no transplante de órgãos e no crescimento da população.
Para doar sangue é necessário sentir-se bem; apresentar documento com foto, válido em todo território nacional; ter entre 18 e 65 anos de idade e peso acima de 50 quilos.
Não é recomendado ir doar sangue em jejum. O horário de funcionamento do Hemepar é das 7h30 às 18h30, de segunda a sexta-feira, e sábado das 8h às 18h, na Travessa João Prosdócimo, 145, no Alto da XV, em Curitiba.