Salva-vidas têm trabalho dobrado nos 3 dias de feriado

Entre o dia 31 de dezembro e domingo, o Corpo de Bombeiros realizou 271 salvamentos, mais que o dobro do mesmo período do ano passado, quando foram registrados 118 salvamentos e um óbito. O número de mortos no feriado de virada de ano também aumentou: foram duas mortes por afogamento.

O tenente Eduardo Gomes Pinheiro, do Corpo de Bombeiros, revelou que em duas semanas de operação Viva o Verão, o número de orientações e advertências dadas a banhistas supera 20 mil. "É praticamente a metade de advertências dadas em toda a temporada passada." Esses dados, de acordo com o tenente, permite concluir que os banhistas estão mais imprudentes. "Eles estão mais ansiosos, talvez porque o calor tenha chegado um pouco atrasado."

Em duas semanas de operação Viva o Verão, o Corpo de Bombeiros realizou 506 salvamentos e registrou 5 vítimas de afogamento. No ano passado, em duas semanas, tinham sido feitas 380 operações de resgate. Além de o mar estar mais perigoso este ano, o tenente aponta outro motivo para números tão altos: o consumo exagerado de bebida alcoólica. "Os banhistas estão predispostos a não ter limites".

Barra do Saí

Atravessar a nado os cem metros entre a Barra do Saí e a Ilha dos Macacos é uma prática comum entre os apreciadores de mariscos, mas no último dia de feriado, o que deveria ter sido apenas mais um passeio de amigos, resultou na morte de um banhista. Um grupo de cinco pessoas de São José dos Pinhais, que havia atravessado o Rio da Barra, ficou impossibilitado de chegar até a ilha por causa da maré e teve de pedir ajuda aos salva-vidas.

De acordo com o tenente Pinheiro, no momento em que estavam sendo salvos, um dos integrantes do grupo, Ricardo Augusto Esteves, 46, teve morte súbita. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba, para que seja apurada a causa da morte.

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