O resultado da concorrência pública entre as empresas que devem fazer os projetos do metrô de Curitiba será divulgado hoje, às 14h. A intenção da prefeitura é que os trabalhos das empresas vencedoras comecem em março.

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Não são esperadas surpresas, já que havia apenas um concorrente em cada lote da licitação. Por isso, deve ser confirmado o consórcio Novo Modal (formado pela empresa paulista Líder Trends e pelas paranaenses Engefoto, Esteio e Vega) como vencedor do lote um, que é a elaboração dos estudos e projeto de engenharia, e da empresa Ecossistema Consultoria Ambiental para o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA-Rima), que corresponde ao lote dois.

Sem novos impedimentos legais, as propostas de preço, que haviam sido entregues em janeiro do ano passado, foram abertas ontem na sede do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). O valor apresentado para os dois projetos ficou abaixo do preço máximo estipulado pela comissão de licitação.

Para elaborar o projeto de engenharia, o consórcio Novo Modal apresentou proposta de R$ 2,336 milhões, cujo valor máximo estabelecido foi de R$ 2,337 milhões. O custo máximo do lote dois, referente ao estudo de impacto ambiental, era de R$ 370 mil, e a proposta apresentada pela empresa foi de R$ 344,1 mil.

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“É muito difícil ocorrer erros nesta fase final, então, estas empresas estão praticamente homologadas”, antecipou ontem o membro da comissão de licitação Edemar Meissner. Ele também lembrou que a proposta da atual gestão do prefeito Beto Richa é que as obras do metrô comecem no ano que vem.

A possível escolha de Curitiba como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014 pode ser um fator para contribuir com a agilidade das obras, de acordo com Meissner.

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“A Copa nos é extremamente favorável e se Curitiba for confirmada, a ideia é que pelo menos parte do metrô esteja pronta até lá”, afirmou. O prazo limite para conclusão é 2017.

A abertura das propostas de preço foi a última fase da concorrência. Na primeira fase, foram analisados os documentos exigidos pelo edital e, na segunda etapa, a proposta técnica.

Foi nesta segunda parte que o outro consórcio concorrente, o SEP, integrado pelas empresas paulistas Sistran, Extra e Pólux, foi desclassificado pela comissão responsável.

Como o SEP não concordava com a medida, questionou a licitação na Justiça, obtendo em abril de 2008 mandado de segurança que interrompeu o processo até a semana passada, quando a prefeitura de Curitiba conseguiu reverter a decisão na 1.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, dando, assim, continuidade à licitação.