A venda de roupas brancas para a passagem de ano ainda está fraca. Mas os lojistas apostam em um aquecimento nos dois últimos dias do ano, segunda e terça-feiras. Por enquanto, o que está movimentando o comércio são as tradicionais trocas dos presentes de Natal.
Na Savina, no Centro de Curitiba, o que está levando os clientes até a loja são as trocas de peças de roupas. “Tem muito marido que erra a numeração da esposa ou tem gente que não gosta da cor”, exemplifica a gerente Sônia Maria da Silva. Mas ela acha que as vendas não estão tão ruins assim. “Por ser logo depois do Natal, até que o movimento está bom”, diz, prevendo que a partir de amanhã as pessoas corram atrás do branco tradicional.
Na loja popular Veste Brasil, a proprietária Vanilde Pedroso de Lara diz que as vendas ainda estão baixas e não há procura específica por roupas brancas. “Está normal, até o amarelo está saindo mais”, diz. Na Squalle o branco já estampa as vitrines, mas o maior movimento mesmo é para as trocas. “As pessoas vão deixar para a última hora”, aposta a gerente.
Cilda Preto, de 38 anos, estava comprando um blusa para o réveillon. “Eu estava trabalhando e não tive tempo antes”, diz. Para ela até foi bom ter esperado passar o Natal já que o centro da cidade estava mais tranqüilo. Rosângela Pereira Vanor também não teve tempo antes e ficou para a última hora. “Ainda não achei nada do que eu queria, mas não abro mão da cor branca”, comenta.
Os preços das mercadorias não ganharam desconto depois do Natal, mas não havia gente reclamando. “Eles estão bem acessíveis”, diz Rosângela.