Rodovias paranaenses registram 94 acidentes

Os dois primeiros dias do feriado de Páscoa já revelaram a imprudência dos motoristas. Da meia-noite de quinta-feira até as 17h de ontem foram registrados 94 acidentes, com 72 feridos e duas mortes nas estradas estaduais. No ano passado os números também mostraram a falta de cuidado de quem enfrentou as rodovias paranaenses nesse período. Somente nos dois primeiros dias deste feriado em 2004, foram identificados 102 acidentes, 75 feridos e quatro mortes.

Neste ano, um dos acidentes com vítima fatal ocorreu na cidade de Apucarana. Moacir Moura, 43 anos, foi atropelado às 19h50 de quinta-feira, enquanto atravessava a BR- 376, que liga Cambira a Apucarana. O outro acidente com vítima fatal ocorreu entre as cidades de Contenda e Lapa. Um caminhão tombou na pista e outro não conseguiu parar e acabou colidindo. A vítima ainda não havia sido identificada pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

Estrada federal

Os motoristas que deixaram São Paulo em direção a Curitiba, ontem, enfrentaram outro dia de trânsito muito difícil na Rodovia Régis Bittencourt (BR-116). O principal gargalo foi a interdição parcial da ponte sobre o Rio São Lourencinho, no km 366, em Miracatu, onde a rodovia não está duplicada. Com as obras de reforço na estrutura da ponte, o tráfego nos dois sentidos passa alternadamente por apenas uma faixa, em velocidade muito reduzida.

O congestionamento teve picos de 40 quilômetros na parte da manhã. Das 8h30 às 10h30, a fila de carros era de 35 km no sentido São Paulo-Paraná e de 5 km no sentido inverso, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). De acordo com os policiais, desde a noite anterior, havia fila superior a 20 km para a passagem na ponte. O trânsito continuou difícil durante a madrugada.

A PRF prevê congestionamentos também amanhã, durante o retorno do feriadão, especialmente para quem estiver seguindo no sentido Paraná-São Paulo. No trecho, o trânsito deve ficar difícil durante o dia todo, mas o congestionamento será ainda maior a partir das 16h, quando a estrada é tomada pelos veículos de carga em direção à capital. (Elizangela Wroniski e AE)

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